terça-feira, 18 de setembro de 2012

Atividade física na gravidez


A atividade física regular é um importante fator de promoção e manutenção da saúde e é recomendada a mulheres de todas as idades e situações, inclusive na gestação e pós-parto.
Ao contrario do que muitos pensam, mulheres grávidas podem sim continuar a fazer exercícios físicos e malharem, basta ter autorização de seu médico e ter um bom acompanhamento profissional, afinal “gravidez não é doença”
A musculação em mulheres grávidas pode fazer diversos benefícios como: prevenir dores lombares
, melhorar a auto estima, diminui as chances de ter varizes, melhorar a qualidade do sono, auxiliar no trabalho de parto, já que a tem mais disposição e uma musculatura mais fortalecida, além de contribuir na recuperação do pós-parto e postura, onde pesquisas indicam que 70% das gestantes correm o risco de ter hérnia de disco após o parto.
Agora, para aquelas mulheres que nunca fizeram musculação o melhor mesmo é esperar os novemeses para começar a fazer exercícios com pesos, mas, enquanto isso podem praticar atividades, como hidroginástica e caminhada.
ANTES DE COMEÇAR:
  • Conversar com seu ginecologista.
  • Treinar com acompanhamento de um profissional de Educação Física.
  • Só fazer musculação com liberação do medico ginecologista.
  • Evitar a musculação nos três primeiros meses.
  • Evitar aumentar cargas dos exercícios.
  • Treinar três vezes por semana.
  • Evitar movimentos bruscos.
  • Procurar exercícios em que você fique sentada ou em pé.
  • Beber bastante líquido.
  • Se alimentar corretamente antes e depois do treino.
  • Fazer exercícios para fortalecer joelhos e tornozelos, como flexores e extensores em pé.
  • Investir em exercícios para a coluna.

“Gravidez com atividade física adequada o resultado é saúde plena.”
Abraços

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Os cinco exercícios que mais queimam calorias

surpresa: musculação queima muitas calorias, inclusive após a aula!

 

Todo mundo sabe que praticar exercícios regularmente previne doenças e espanta a depressão, mas é só surgir uma aula que promete queimar mais calorias para lotar academias pelo país. E você acha que apenas os exercícios aeróbios ajudam a emagrecer? “O que determina a queima calórica é o tempo e a intensidade do exercício. Uma sessão de musculação intensa pode gastar mais calorias do que uma caminhada leve, por exemplo”, explica Ricardo Wesley, professor da Cia Athletica. A seguir, veja os cinco exercícios que mais queimam calorias e escolha o seu:

  • Corrida
    Segundo Eduardo Netto, profissional de educação física e coordenador técnico da BodyTech, a corrida continua no topo da lista. “Uma pessoa que corre 12 quilômetros em uma hora perde cerca de 750 calorias. É importante lembrar que, se você quer emagrecer, precisa acumular 3500 calorias gastas ao longo de uma semana, apenas com exercícios físicos. Isto significa praticar, diariamente, alguma atividade que gaste uma média de 500 calorias por hora”, explica o professor. De acordo com Ricardo Wesley, mesmo a corrida intervalada está entra as modalidades que mais gastam calorias.

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  • Hopping
    Na aula de hopping o grande destaque é o uso de um calçado esportivo, chamado kangoo jumps, que absorve 80% do impacto e impulsiona o corpo. “Em uma hora de aula é possível perder 600 calorias. Os exercícios ainda trabalham a musculatura dos membros inferiores, melhoram a postura e diminuem a celulite", explica o treinador Ricardo Wesley. O hopping é praticado em grupo, com divertidas coreografias.

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  • MMA Fitness
    Inspirada na prática de MMA, a aula trabalha diferentes grupamentos musculares, garantindo corpo definido e gasto calórico elevado. “Com movimentos inspirados no jiu-jitsu, muay thai, boxe e capoeira, é possível perder até 550 calorias em uma hora de aula”, diz Eduardo Netto. Ricardo Wesley explica que, além de auxiliar na perda de peso, as lutas também trabalham outros aspectos importantes, como coordenação e resistência, além de estimular positivamente o sistema cardiovascular.

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    Musculação
    Engana-se quem pensa que a musculação está entre as modalidades com menor queima calórica. “Em cerca de uma hora de aula é possível gastar 500 calorias. A grande vantagem da musculação é que ela promove gasto calórico mesmo quando o aluno está em repouso, ou seja, depois de praticar a atividade seu corpo continua queimando as reservas de gordura”, recomenda Ricardo Wesley.

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  • A natação queima muitas calorias sem o impacto provocado pela corrida e outros exercícios praticados no solo. Por este motivo, também é uma modalidade democrática, que pode ser praticada por quem sente dores nos joelhos ou coluna durante outras atividades. “Com uma hora de natação é possível perder 500 calorias. A atividade trabalha diferentes grupos musculares ao mesmo tempo, como membros inferiores, abdômen, costas e peitoral. A prática regular ainda melhora o sistema cardiovascular e respiratório”, orienta o professor Ricardo Wesley.

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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Gordo ativo é tão saudável quanto magro, dizem estudos

Dois estudos publicados hoje questionam o conceito já cristalizado de que gordura extra é sempre sinal de maior risco para a saúde.
O fenômeno é chamado pelos pesquisadores de paradoxo da obesidade: em certos casos, os quilos além da conta não indicam perigo e podem até ser protetores.
A primeira pesquisa analisou dados de 43 mil americanos divididos em grupos conforme o nível de obesidade e os resultados em testes de colesterol, pressão arterial e condicionamento físico.
Após um acompanhamento de cerca de 14 anos, os médicos, liderados por Francisco Ortega, da Universidade de Granada (Espanha), perceberam que os obesos considerados saudáveis após os exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por problema cardíaco ou câncer foi de 30% a 50%.
O desempenho desses gordos "em forma" ao longo do tempo foi similar ao dos magros saudáveis, segundo o estudo, publicado hoje no "European Heart Journal".
Outro trabalho, na mesma edição da revista especializada, analisou, por três anos, a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias.
Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC (índice de massa corporal, calculado dividindo o peso em quilos pela altura ao quadrado, em metros).
O gráfico de mortalidade ficou em forma de "U": quem estava nos extremos (muito magros ou obesos mórbidos) tinha risco mais alto de morrer do que paciente intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada.
De acordo com o cardiologista Eduardo Gomes Lima, do Hospital 9 de Julho, esses achados propõem um questionamento ao uso do índice de massa corporal como método para avaliar obesidade.
"Dizer que um IMC a partir de 30 significa obesidade é suficiente? Nessa população vai ter obeso de verdade, mas também uma população com boa condição física, com muita massa magra. Não dá para colocar o IMC como grande definidor de prognóstico dos pacientes."
A pesquisa que acompanhou os americanos credita o melhor condicionamento físico dos obesos saudáveis como responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação aos não saudáveis.
De acordo com o cardiologista Raul Santos, diretor da unidade de lípides do Incor (Instituto do Coração do HC de São Paulo), os exercícios reduzem o impacto dos efeitos prejudiciais da gordura.
"O exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade. É melhor ser um obeso que se exercita do que um magro sedentário."
Para Santos, no caso do estudo com cardíacos, o efeito protetor conferido aos obesos moderados é mais difícil de explicar. Uma possibilidade é a de esse grupo ter pessoas com menos gordura abdominal, que produz substâncias inflamatórias e é um conhecido fator de risco cardíaco.
"Recomendamos a quem tem problema cardíaco perder peso, especialmente se a pessoa for barriguda."
Lima afirma que não se deve ficar com a impressão de que a obesidade não tem consequências. "A obesidade mórbida sempre está associada a um prognóstico pior."
Para ele, o importante é a necessidade de redefinir os limites da obesidade. "Talvez a gente esteja sendo muito rígido nessa avaliação."

Editoria de arte/folhapress