Maeme Rocha, 34, participará da 7º edição do Arnold Clester Classic Europe 2012, nos EUA. Ano passado, ela ficou em 6º lugar na competição
Antes de se dedicar à malhação ela já competia. Porém, como modelo.
Mas, há oito anos, por não querer se enquadrar nos padrões das
passarelas (mulheres magras), a amazonense Maeme Lacerda da Rocha,
resolveu se dedicar ao fisiculturismo e hoje, com 34 anos, é uma das
principais atletas do Brasil na Body Fitnesss, com títulos brasileiro e
sul-americano.
Atleta de fisiculturismo, amazonense Maeme Rocha (Foto: Adeilson Albuquerque/Globoesporte.com)
Neste ano, a atleta se prepara para mais uma competição internacional, a
7ª edição do Arnold Clester Classic Europe 2012, que ocorrerá no dia 3
de março, em Ohio, nos Estados Unidos. O desafio dela é ficar entre as
três primeiras colocadas e superar sua posição do ano passado, o sexto
lugar na categoria a partir de 1,68 metros.
Se chegar ao topo da competição,"Índia do Amazonas", como é conhecida em competições fora do Estado, quer conquistar o profissionalismo no esporte.
- Como eu fiquei na sexta posição, preciso derrubar apenas mais cinco candidatas ao título para eu me tornar uma atleta profissional da modalidade. Minhas principais concorrentes são mulheres dos Estados Unidos, Alemanha e Áustria, mas creio que chegarei lá - confia.
E para vencer a competição, Maeme tem uma vida cronometrada em Manaus. Além de treinar todos os dias, ela ainda divide o tempo com o trabalho de corretora de imóveis pela manhã e o curso de nutrição (está no 5º período). Para manter o pique, ela diz que é preciso muita disciplina.
- Acordo cedo. Fico até meio dia como corretora, à tarde vou para a faculdade e à noite treino. É difícil manter essa disciplina, mas tenho que ser forte porque eu escolhi e minhas adversárias não querem saber - explica.
Além dos treinos diários, Maeme divide o dia com
outras atividades
(Foto: Adeilson Albuquerque/Globoesporte.com)
Dieta rigorosa
Uma dificuldade é manter a dieta de atleta, com três refeições por dia, e ter que abdicar de alguns ingredientes básicos para quem estuda.
- Quem normalmente faz faculdade deixa de participar das competições, pois para competir tem que cortar açúcar e outros ingredientes e, para o estudante, isso é essencial - ressalta.
Segundo a amazonense, manter o corpo escultural não é fácil. Apesar de ter a genética como aliada, ela mantém uma alimentação balanceada e, no período que antecede as competições, a dieta fica mais rígida. Ela frisa que os carboidratos simples e proteínas suplementares são essenciais para sua boa forma.
- Treino durante uma hora, cinco vezes por semana. Mas quando estou em fase de preparação, passo a treinar um pouco mais, ao priorizar musculação e trabalhos aeróbicos. A tortura é bem maior quando realizo articulações na areia - ressalta.
Body fitness e a vaidade feminina
De acordo com Maeme, o body fitness não é puramente uma competição de fisiculturismo. Ela conta que para participar da disputa, a atleta tem que, primeiramente, ser feminina e ter presença de palco.
Vaidosa, Maeme não descuida dos cabelos e unhas
(Foto: Adeilson Albuquerque/Globoesporte.com)
-Sou muito vaidosa com meus cabelos, unhas, maquiagem, biquini e outros
detalhes importantes em uma avaliação. As participantes do concurso são
femininas, porém apresentam músculos bem definidos. São mulheres bem
delineadas - enfatizou.
Quando questionada a respeito de sua escolha por esse tipo de esporte, Maeme explica que sempre esteve ligada ao trabalho com o corpo. Antes, ela se dedicava aos desfiles em concursos de beleza, em vários lugares do Brasil e conquistou títulos como Garota Praia Brasil (Maranhão), Musa Brasil (Salvador) e Miss Brasil (São Paulo).
Maeme ficou em sexto lugar na competição Arnold Clester, no ano passado, na Europa
(Foto: Adeilson Albuquerque/Globoesporte.com)
Patrocínio
Uma das dificuldades enfrentadas por Maeme Lacerda está na falta de patrocínio. De acordo com o treinador da atleta, o técnico de musculação competitiva, Vicente Gomes, 58, a passagem para a competição internacional será de aproximadamente R$ 15 mil.
- Temos que nos virar para competir fora do Brasil, pois não temos apoio. Contamos apenas com o incentivo do Neo-Nutri e da academia de musculação Cagin, na qual ela treina- citou o técnico, em agradecimento.
Atleta de fisiculturismo, amazonense Maeme Rocha (Foto: Adeilson Albuquerque/Globoesporte.com)Se chegar ao topo da competição,"Índia do Amazonas", como é conhecida em competições fora do Estado, quer conquistar o profissionalismo no esporte.
- Como eu fiquei na sexta posição, preciso derrubar apenas mais cinco candidatas ao título para eu me tornar uma atleta profissional da modalidade. Minhas principais concorrentes são mulheres dos Estados Unidos, Alemanha e Áustria, mas creio que chegarei lá - confia.
E para vencer a competição, Maeme tem uma vida cronometrada em Manaus. Além de treinar todos os dias, ela ainda divide o tempo com o trabalho de corretora de imóveis pela manhã e o curso de nutrição (está no 5º período). Para manter o pique, ela diz que é preciso muita disciplina.
- Acordo cedo. Fico até meio dia como corretora, à tarde vou para a faculdade e à noite treino. É difícil manter essa disciplina, mas tenho que ser forte porque eu escolhi e minhas adversárias não querem saber - explica.
Além dos treinos diários, Maeme divide o dia comoutras atividades
(Foto: Adeilson Albuquerque/Globoesporte.com)
Uma dificuldade é manter a dieta de atleta, com três refeições por dia, e ter que abdicar de alguns ingredientes básicos para quem estuda.
- Quem normalmente faz faculdade deixa de participar das competições, pois para competir tem que cortar açúcar e outros ingredientes e, para o estudante, isso é essencial - ressalta.
Segundo a amazonense, manter o corpo escultural não é fácil. Apesar de ter a genética como aliada, ela mantém uma alimentação balanceada e, no período que antecede as competições, a dieta fica mais rígida. Ela frisa que os carboidratos simples e proteínas suplementares são essenciais para sua boa forma.
- Treino durante uma hora, cinco vezes por semana. Mas quando estou em fase de preparação, passo a treinar um pouco mais, ao priorizar musculação e trabalhos aeróbicos. A tortura é bem maior quando realizo articulações na areia - ressalta.
Body fitness e a vaidade feminina
De acordo com Maeme, o body fitness não é puramente uma competição de fisiculturismo. Ela conta que para participar da disputa, a atleta tem que, primeiramente, ser feminina e ter presença de palco.
Vaidosa, Maeme não descuida dos cabelos e unhas(Foto: Adeilson Albuquerque/Globoesporte.com)
Quando questionada a respeito de sua escolha por esse tipo de esporte, Maeme explica que sempre esteve ligada ao trabalho com o corpo. Antes, ela se dedicava aos desfiles em concursos de beleza, em vários lugares do Brasil e conquistou títulos como Garota Praia Brasil (Maranhão), Musa Brasil (Salvador) e Miss Brasil (São Paulo).
Maeme ficou em sexto lugar na competição Arnold Clester, no ano passado, na Europa(Foto: Adeilson Albuquerque/Globoesporte.com)
Uma das dificuldades enfrentadas por Maeme Lacerda está na falta de patrocínio. De acordo com o treinador da atleta, o técnico de musculação competitiva, Vicente Gomes, 58, a passagem para a competição internacional será de aproximadamente R$ 15 mil.
- Temos que nos virar para competir fora do Brasil, pois não temos apoio. Contamos apenas com o incentivo do Neo-Nutri e da academia de musculação Cagin, na qual ela treina- citou o técnico, em agradecimento.
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